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Testes rápidos COVID-19

Perguntas mais frequentes

A deteção laboratorial do SARS-CoV-2 (novo coronavírus) é feita preferencialmente através de análises laboratoriais com recurso à metodologia de PCR em tempo real (RT-PCR), mas existem testes que podem complementar o diagnóstico, como os testes de deteção de antigénio e os testes de deteção de anticorpos.

- O teste de diagnóstico molecular (PCR) que pesquisa a existência de material genético do vírus no organismo; - Os testes de antigénio que detetam proteínas virais; - Os testes de anticorpos (serológico) que pesquisam a presença de anticorpos anti-SARS-CoV-2 no sangue.

Sim, os testes rápidos são dispositivos médicos de diagnóstico in vitro, estando em conformidade com as disposições da Directiva nº. 98/79/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de Outubro e ainda com o Decreto-Lei nº. 189/2000.

Estes testes diferem no analito que detetam. O teste de antigénio deteta proteínas especificas do SARS-CoV-2 no trato respiratório superior enquanto o teste de anticorpos deteta a presença de anticorpos produzidos pelo sistema imunitário em resposta à presença do vírus.

A fiabilidade dos testes depende da sensibilidade e especificidade dos mesmos. Os testes mais sensíveis e específicos são os de PCR, que codificam para genes específicos do vírus. Ainda assim, o nosso teste rápido de antigénio tem uma sensibilidade e especificidade superiores a 90%.

Sim. Deteta proteínas presentes na fase ativa.

O procedimento dos dois testes é exatamente igual à exceção do passo de recolha da amostra. Os testes rápidos de antigénio nasofaríngeos utilizam uma amostra nasofaríngea, enquanto os testes nasais uma amostra da área nasal anterior interna. Os resultados obtidos em ambos os testes são os mesmos e interpretam-se da mesma forma.

Sim. Apresentam uma especificidade de 98.6% e uma sensibilidade de 90,6% e cumprem os requisitos regulamentares de introdução no mercado.

É método de diagnóstico individual, rápido e fácil de utilizar, que deteta a resposta do organismo ao SARS-CoV-2. Permite avaliar de uma forma qualitativa (positivo ou negativo) a resposta do sistema imunitário através da deteção da presença de anticorpos.

As principais vantagens são a comodidade e menor dor para a pessoa que está a ser testada, uma vez que a colheita é menos invasiva, e a maior facilidade de execução da técnica.

Sim, são de utilização individual e única.

Não. Os testes são de diagnóstico in vitro e para uso profissional, pelo que devem ser efetuados por um profissional capacitado para o efeito.

Não. Estes testes são de uso profissional e a legislação portuguesa obriga a que sejam efetuados por um profissional de saúde experiente.

Antigénio amostra nasofaríngea (marca SD Biosensor): a sensibilidade é 96,52% e a especificidade 99,68%.
Antigénio amostra nasal (marca SD Biosensor): a sensibilidade é 90,6% e a especificidade 98,6%.
Anticorpos (marca SD Biosensor): a sensibilidade é 94,51% e a especificidade 95,74%.

Deve contactar o SNS 24 e seguir as recomendações publicadas em https://www.sns24.gov.pt/tema/doencas-infecciosas/covid-19/testes-e-tratamento/

Se o teste não apresentar, pelo menos, a linha de controlo após a introdução da amostra, deverá repetir a análise com um novo teste e uma nova amostra.

- Quanto a recolha da amostra não foi efetuada corretamente; - Em fases muito iniciais da infeção (menos de 3 a 5 dias).

Sim, trata-se de um “falso negativo”. Pode ser decorrente do estágio da infeção e do nível de resposta do sistema imunitário de cada pessoa.

Sim, mas em todo o caso deve ser confirmado através de testes laboratoriais que não existe infeção ativa. Devem ser mantidas as medidas de proteção individual e de etiqueta respiratória. Esta imunidade não é preventiva de reinfeção.

Sempre que apresente sintomas, independentemente do resultado do teste, deve seguir as recomendações das autoridades competentes.

Não. As cassetes de teste só podem ser utilizadas uma vez.

Pode, mas sendo um teste qualitativo não é necessário que o volume de amostra seja medido rigorosamente. Se a linha de controlo aparecer corretamente, pode considerar o teste válido.

A recolha da amostra é feita por zaragatoa nasofaríngea.

Quando a pessoa está infetada e tem presentes anticorpos no sangue, o teste apresenta positividade entre 10 e 15 minutos.

Os antigénios são de origem viral e os anticorpos são glicoproteínas produzidas pelo organismo com o objetivo de neutralizar os antigénios virais.

IgG e IgM são dois tipos de imunoglobulinas que surgem na resposta a um antigénio viral. A IgM é produzida numa fase mais inicial, logo após o contacto com o antigénio e a IgG surge numa fase mais tardia e permanece mais tempo detetável, conferindo uma potencial imunidade.

Não. SARS-CoV-2 é o nome do novo vírus e significa Severe Acute Respiratory Syndrome (Síndrome Respiratória Aguda Grave) – Coronavírus – 2. COVID-19 (Coronavirus Disease) é o nome da doença e significa Doença por Coronavírus, fazendo referência ao ano em que foi descoberta, em 2019.

O período de incubação da doença é o tempo decorrido desde a exposição ao vírus até ao aparecimento de sintomas. Estima-se que o período de incubação da doença seja entre 1 e 14 dias.